Bem vindos ao justalittegirl um blog onde você irá encontrar de tudo um pouco, cinema, música, séries, moda e muito mais! É diversão e informação em um único lugar! Então, confiram!!

domingo, 4 de março de 2012

Dica: Filmes

Filme 1: O Artista



Aclamado pela crítica, consagrado pelo Oscar. Confesso que o filme me deixou curiosa. E filnamente ao estreiar no cinema da minha cidade, corri para a sala (não tão mais próxima da minha casa), mas assisti um dos filmes dos últimos tempos que estava mais ansiosa para ver. Afinal de contas, queria saber qual era a sensação de ver um filme em preto e branco, e ainda por cima mudo no cinema.

Minha curiosidade somada com ansiedade e o resultado foi...

O filme começa sem nenhum som. Parece de cara, ser estranho, mas depois, temos uma trilha sonora esplendorosa, que sem dúvidas foi essencial para o desenrrolar do filme. Vemos os anos de glória de George Valentin (Jean Dujardin) nos anos de glória do cinema mudo. Até que chega a primeira evolução cinematográfica, a voz.

Nesse meio termo, Peppy Miller (Bérénice Bejo), uma atriz em ascensão, que foi descoberta por Valentin (na verdade tratava-se de uma fã, que acabou começando a dançar num filme e depois virando uma grande estrela do cinema falado).

Valentin, inconformado com essa nova era do cinema, decidiu por si só, produzir um filme, ainda mudo, afinal, o ator acreditava piamente que as pessoas iam ao cinema para vê-lo. O ator gastou suas economias, investiu acreditando que o filme fosse ser um sucesso. Porém, o ano era 1929, veio o CRASH, e no mesmo dia que o filme (mudo) dele estreiou, estreiava também o de Miller. Então, começou o período de declínio do ator.

O casamento dele, que não ia nada bem, acabou de vez. Então, ele teve que se mudar, caiu no mundo da bebida, sempre acompanhando pelo cachorrinho mais fofinho de todos os tempos, Jack e Clifton (James Cromwell). George, não tinha mais como pagar Clifton, então mandou ele ir procurar outro emprego, por mais que o choffer e amigo, falasse que não queria ir para nenhum outro trabalho.

Após a ida de Clifton, a situação de Valentin piorou, e Peppy estava cada vez mais em ascensão no cinema. Então, George estava entrando em profunda depressão, até chegar ao ponto de queimar praticamente todos os filmes que havia gravado, e quem o salvou? O cachorrinho, claro. Ele queimou quase todos, menos um. O que havia rodado com Peppy.

A atriz ao ler a notícia no jornal, corre para o hospital para ver como ele estava. Então, leva-o para sua casa para cuidar dele. Ele descobre que, quando houve a penhora de seus bens, ela havia comprado tudo. Literalmente, ele estava no sub solo do fundo do poço, correu para sua antiga casa e tentou se suicidar, Miller ao chegar em casa, se desesperou por não encontrá-lo mais, correu para a casa do ator, para tentar encontrá-lo e por uma batida de carro, conseguiu fazer com que ele não se suicidasse.

Por fim, Peppy queria que George voltasse aos tempos de glória, através de musicais, voltando a primeira cena que gravaram juntos e então...Os tempos de glória voltaram.

Mas claro, que eu não posso deixar de falar do cachorrinho. Gente é impossível não se apaixonar por ele! Mostrando, que é o melhor amigo do homem em todos os momentos, e se falasse... Na cena que George tenta se suicidar, nossa, o desespero dele e as tentativas de fazer com que o dono desistisse. E as outras formas de expressão do cachorrinho, nossa fofissimo!

Sim, Dujardin levou o Oscar merecidamente. Afinal, ele não falava, mas teve que interpretar vááááários personagens, além dele mesmo, em momentos de glória, de tristeza e somando a tudo isso seus personagens, sempre de forma ímpar. A direção, o roteiro, a trilha, excelentes! Se você não curte cinema mudo, ou antigo, tentem ver esse, para mudarem de concepção ou enfim, assistirem um excelente filme que realmente, mostra a história do cinema e suas transições.

Filme 2: Dio, come ti amo.



Vocês curtem filmes antigos? Eu sou apaixonada! Esse filme é de 1966, nessa época, a maioria dos filmes eram coloridos, mas esse, por ser italiano e espanhol - talvez - foi rodado em preto e branco.

O filme conta a história de Gigliola Di Francesco (Gigliola Cinquetti), uma garota humilde e jovem, uma nadadora napolitana que salva Angela (Micaela Pignatelli), uma nadadora espanhola jovem e rica. No decorrer do filme, Gigliola e Angela viram melhores amigas.

Em uma competição de natação em Madri, Angela convida Gigliola a ficar um tempo em sua casa. Então, Gigliola conhece Luis (Mark Damon), o noivo de Angela. Agora, o que Gigliola não esperava era que fosse se apaixonar por Luis, e ele por ela.

Porém, Angela vai visitá-la em Napoles (Italia), e Gigliola que disse que era rica, teve que se desdobrar para continuar a farsa. Então, sua família, utilizou a casa da família que trabalhavam para hospedar os amigos da filha, o que eles não esperavam era que o patrão fosse voltar mais cedo que o previsto...

Gigliola luta até o fim para não ceder aos encantos de Luis, e ele aos dela, mas, é inevitável quando se parecem apaixonados. A espanhola, por fim, se apaixona pelo irmão de Gigliola, mas no fim, por um grande mal entendido os pombinhos quase que terminam separados...

Eu amo filmes em preto e branco, e esse você ainda faz um tour sem sair de casa pela Espanha e pela Itália. Então, além de se encantarem com o P&B, viajem por Napoles, Pompeia, Madri, ... Sem dúvidas, um clássico!

Nenhum comentário:

Postar um comentário