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quarta-feira, 20 de abril de 2016

Ar de Lisboa

Hoje me veio um ar de Lisboa… Em um momento durante o trabalho hoje, senti, momentaneamente, o ar lisboense. E me vieram recordações sobre uma das cidades mais lindas da Europa (em minha humilde opinião).

Me lembro como se fosse hoje, minha primeira viagem internacional para lá. Praticamente a porta de entrada da Europa para os outros países (pelo menos, sempre foi a minha porta de entrada para desbravar os países europeus).

Moro em uma cidade que praticamente faz sol o ano inteiro e dias de chuvas é um terror, e não é o Rio de Janeiro, como bem dizia Adriana Calcanhoto que “os cariocas não gostam de dias nublados” em uma de suas músicas.

Fui no inverno lembro de um frio BEM maior que o do meu ar condicionado (tão inocente esta pessoa que escreve, rs). E naquele ar gelado, eu falava e saia a fumacinha (achava O MÁXIMO), e isso foi assim que coloquei os pés para fora do aeroporto, praticamente congelando com um temperatura em volta dos 10ºC.

Nunca tinha pego um frio tão grande (mal sabia eu, que um ano depois pegaria - 11º C), e senti no meio daquele frio, que na época era tormentoso, o ar de Lisboa. Não era um ar puro, como estou acostumada em minha cidade litorânea, era um ar mais pesado, poluido, que em algumas vezes tive dificuldades de respirar, mas eu estava ali, sentido o ar da Europa.

Obviamente que o primeiro contato com o frio e com um ar diferente do quente brasileiro, típico do nordeste, é um choque. Mas, apenas em um primeiro momento. Passado o baque inicial, passei a curtir Lisboa, perceber o quão imersa a cidade estava em história (bom, me formei em Direito, então… A história está intimamente ligada ao Direito, lembro que na época eu estava em meu primeiro ou segundo ano de faculdade, e tudo que eu via relacionado ao Direito eu achava simplsmente o MÁXIMO). Coincidência ou não, me hospedei em frente ao fórum, rs.

No primeiro dia, observar a Doca de Belem, o Mosteiro dos Jerônimos, a Torre de Belém, numa parte mais da ribeira de Lisboa, foi me fazendo ter um encantamento pela cidade (que até então, eu só queria saber de Paris, rs), e eu fui percebendo o quanto a cidade é linda e cheia de encantos.

Andar a pé, em viagens, é a melhor coisa do mundo, você conhece e desbrava muitas coisas, em Lisboa não foi bem assim, apesar de ter andado bastante em outras cidades. Mas deu para conhecer algumas coisas, além de degustar os deliciosos pastéis de Belém, na própria Belém, observar uma arquitetura que muito se assemelha com a brasileira, obviamente. Afinal, fomos colonizados pelos portugueses e as arquiteturas mais clássicas (não chamo nem de antigas), são deveras parecidas.

E aquele ar pesado e aquele frio que pareciam insuportáveis no começo do texto, passam a ser normais e a fazerem parte do dia a dia dos lisboenses, brasileiros, franceses, italianos, ou qualquer pessoa que lá esteja. Depois de dias andando de casacos pesados, uma blusa de manga comprida passou a surtir efeitos, o nariz que incomodava com o frio, parou de reclamar e passei a me adaptar aquele novo ambiente, não conhecido por 19 ou 20 anos de idade (não me lembro, rs). Isso tudo para concluir que: o ser humano é totalmente adaptável e que independente da mudança que você queira, por mais difícil que seja, você consegue. Basta pegar esse exemplo do ar de Lisboa e levar para a vida.

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